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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Vacinação - 1º, 2º e 3º meses

A 2ª dose da Hepatite B pode ser dada no bebê com 1 mês ou com 2 meses.
Caso você vá vacinar seu bebê no Posto de Saúde, recomenda-se dar esta vacina com 1 mês, para não acumular ainda mais picadas para o 2º mês.
Caso contrário, nas Clínicas Particulares, existe a opção de uma vacina Hexavalente para o 2º mês que também vale pela 2º dose da Hepatite B, além de proteger contra Difteria, Tétano, Pertussis acelular, Poliomielite inativada e Haemophilus Influenzae B.


Com 2 meses, são recomendadas as seguintes vacinas para o bebê:

* Hepatite B, 2ª dose (caso não tenha tomado no 1º mês) - pode ser substituída no 2º mês pela vacina Hexavalente. A 2ª dose deve ser dada de 30 a 60 dias depois da 1ª dose.

* DTP ou DTPa, 1ª dose (contra difteria, tétano e coqueluche) - pode ser substituída no 2º mês pela vacina Hexavalente, que inclui a DTPa;

Idade para Vacinação: 2, 4, 6 meses, 1º reforço aos 15 meses, 2º reforço entre 5 e 6 anos. Recomenda-se que as vacinas contra tétano e contra difteria sejam reforçadas aos 15 anos e depois a cada 10 anos, por toda a vida, através da vacina dT (dupla adulto).
DTP ou DTPa? A DTP é a vacina tríplice clássica e a DTPa é a vacina tríplice acelular, mais recomendada para os bebês por apresentar um risco de ocorrência de reações adversas significativamente menor que a clássica. Entretanto, a DTPa só é encontrada em Clínicas Particulares de São Paulo, não sendo oferecida nos Postos de Saúde. A DTPa está incluída na Hexavalente.
Difteria: doença contagiosa aguda e grave, popularmente conhecida por “crupe”. Caracteriza-se pelo aparecimento de placas na garganta, que acabam por obstruir a entrada de ar. Anualmente, ocorrem 100.000 casos de Difteria com mais de 8.000 mortes ao redor do mundo. Pessoas não-imunizadas adequadamente encontram-se sob o risco de desenvolver a infecção. Modo de Transmissão:  via aérea, através da tosse, espirros e da fala de pessoas doentes ou portadoras do bacilo. 
Tétano:  doença grave, com alta letalidade, podendo provocar obstrução das vias respiratórias, contração muscular e problemas cardíacos entre outros. A doença pode ser adquirida através de um ferimento com pregos, arames, gravetos, espinhos, instrumentos enferrujados, etc. O Tétano resultante da infecção do cordão umbilical (chamado Tétano Neonatal), é responsável por inúmeras mortes de recém-nascidos, por isso a importância da vacina em gestantes não imunizadas. Modo de Transmissão Não é uma doença contagiosa, sendo adquirido quando da contaminação de um ferimento aberto.
Coqueluche/Pertussis: Também conhecida como “Tosse Comprida”, é uma doença grave e altamente contagiosa, que ocorre principalmente em crianças menores de 5 anos de idade, embora também ocorra em crianças maiores e em adultos. Estima-se que ocorram anualmente cerca de 40 milhões de casos com 360.000 mortes e 50.000 seqüelas neurológicas. A cada ano, 5 milhões de crianças são infectadas pela Coqueluche e 50.000 desenvolvem complicações neurológicas, incluindo danos cerebrais permanentes. Modo de Transmissão: Contato direto com gotículas em aerossol (tosse, espirro, etc.);
Reações adversas da vacina: Podem ser leves como vermelhidão no local da aplicação, inchaço, dor, febre, sonolência e irritabilidade, ou mais graves, em uma pequena parcela dos vacinados, como crise de choro persistente, febre alta ( > 40º C ) e convulsões. Recomenda-se apenas o uso de compressas frias no local da aplicação e anti-térmicos: Paracetamol (Tylenol), ibuprofeno (Alivium) ou dipirona (Novalgina), se necessário. 

* Haemophilus Influenzae B, 1ª dose (Meningite, Epiglotite, Artrite, Pneumonia, etc.) - pode ser substituída  no 2º mês pela vacina Hexavalente;
Idade para Vacinação: em 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses com um reforço aos 15 meses de idade.
O Haemophilus influenzae B é uma bactéria responsável por infecções invasivas, graves (como meningite, artrite séptica, epiglotite, pneumonia, celulite, etc.), principalmente em crianças pequenas, nos primeiros anos de vida. 
Estima-se que ocorriam anualmente cerca de dois milhões de infecções graves pelo Haemophilus influenzae b no mundo. Após a introdução da vacina no calendário vacinal de rotina de alguns países, os coeficientes de incidência de doenças invasivas diminuíram drasticamente (em mais de 95%), destacando a importância desta vacina.
Modo de Transmissão: Contato direto de pessoa para pessoa, crianças que freqüentam creches, pré-escolas, etc.
Evolução normal da vacina: febre, dor no local da aplicação, podendo durar de 24 a 72 horas.

* Poliomielite Inativada (Salk, injetável, com vírus inativo) ou Poliomielite Oral (Sabin, gotinhas, com vírus vivo atenuado), 1ª dose - pode ser substituída  no 2º mês pela vacina Hexavalente, que inclui a Salk;
Idade para Vacinação: 2, 4, 6 meses, 1º reforço aos 15 meses, 2º reforço aos 5 anos.
A Poliomielite, conhecida também como Paralisia Infantil, apresentava alta incidência em nosso país, vitimando milhares de crianças brasileiras. O uso rotineiro e sistemático da vacina diminuiu seu aparecimento de forma rápida no Brasil. Desde 1989, nenhum caso comprovado da doença ocorreu. É preciso, no entanto, que o programa de vacinação seja mantido, para que o vírus da Poliomielite não volte a ser introduzido no país. Isto é um exemplo da importância das vacinas para prevenção de doenças. 
Modo de Transmissão: De pessoa para pessoa, pela secreção oro-faringea (saliva) e também pela água e alimentos contaminados com fezes.
Reações adversas da vacina: Raramente observamos reações adversas às vacinas contra a poliomielite, entretanto, existe um risco de ocorrência de poliomielite paralítica associada ao vírus vacinal, de aproximadamente um caso/2 milhões de doses distribuídas em crianças vacinadas com a Sabin (vacina oral, de vírus vivo). Esse risco não existe com a vacina injetável (vacina inativada-VIP). 
Nos Postos de Saúde, é dada a Sabin. A Salk só está disponível nas clínicas particulares (e está incluída na Hexavalente, que pode ser tomada no 2º mês).

* Pneumocócica conjugada, 1ª dose;
Idade para Vacinação - A vacina anti-Pneumocócica conjugada é indicada rotineiramente para todas as crianças, a partir de 2 meses de idade, com três doses no primeiro ano de vida e um reforço aos 15 meses. 
A vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada) acabou de ser incluída na rede pública, podendo ser administrada agora nos Postos de Saúde de São Paulo, mas aparece no calendário  para os 3 meses de idade (acredito que seja para não juntar tantas vacinas aos 2 meses). Nas Clínicas Particulares, existe outra versão disponível, que protege ainda mais (outras variações do Pneumococo): a vacina 13-valente.  
A infecção invasiva pelo Pneumococo (Streptococcus Pneumoniae) é a doença imuno prevenível que mais mortes provoca em crianças menores de 5 anos no mundo, sendo uma das principais causas de meningite, pneumonia e outras doenças invasivas em crianças e adultos. Os maiores coeficientes de incidência de meningite pneumocócica são observados em crianças pequenas, destacando a importância de se iniciar a vacinação logo no segundo mês de vida.
A vacina é segura e eficaz para a prevenção de doenças invasivas, graves, causadas pelo pneumococo, contemplando cerca de 70% dos tipos causadores destas doenças no Brasil.
Modo de Transmissão: Por via aérea ou por objetos contaminados.
Reações adversas: Vermelhidão e dor no local da vacina e febre até 48 horas após a aplicação. Outras reações como vômitos são mais raras.

Rotavírus, 1ª dose
O rotavírus é um vírus que causa diarreia grave, frequentemente acompanhada de febre e vômitos. É uma das principais causas de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de cinco anos em todo mundo. A maioria das crianças se infecta nos primeiros anos de vida e os casos mais graves ocorrem em crianças até os dois anos de idade.
A diarreia por Rotavírus tem curto período de incubação (24 a 48 horas), início abrupto, vômitos, febre alta e diarréia intensa, podendo evoluir com desidratação, muitas vezes requerendo internação e podendo levar à morte.
As medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico não são suficientes para sua prevenção, por ser uma doença de fácil contágio entre as pessoas e de curta incubação. A melhor maneira para o controle da diarréia por Rotavírus é a utilização da vacina.
Existem duas vacinas contra o rotavírus:
Vacina monovalente humana oral, que é dada nos Postos de Saúde e deve ser tomada em duas doses, aos 2 meses (de 6 a 14 semanas de idade) e 4 meses (após 30 dias da 1ª dose, no mínimo, e até no máximo 24 semanas de idade). Esta vacina usa apenas um tipo de vírus (monovalente) e de origem humana. 
Vacina pentavalente bovino-humana oral, disponível somente em Clínicas Particulares e deve ser tomada em três doses, aos 2 (de 6 semanas a 12 semanas de idade), 4 e 6 meses (com intervalo mínimo de 30 dias e a 3ª dose precisa ser aplicada até no máximo 26 semanas de idade). Esta vacina previne a gastrenterite por rotavírus causada pelos sorotipos G1, G2, G3, G4 e G que contêm P1A[8], que são os principais sorotipos circulantes do rotavírus.
Contra-indicações da vacina: Imunodeficiências primárias ou secundárias, Reação anafilática aos componentes da vacina ou à dose anterior, Doença crônica gastrintestinal, má-formação do trato digestivo e história prévia de intussuscepção
Precauções: a vacina deve ser adiada se a criança estiver com vômitos intensos e/ou diarreia grave.
Reações adversas: raras vezes podemos observar febre baixa, diarréia e vômitos de pouca intensidade.

* Meningococo C conjugada, 1ª dose
Idade para vacinação: a partir de 2 meses de idade, em duas doses, com um reforço a partir das 12 meses de idade ou em dose única a partir de um ano de idade. 
Esta vacina (Meningocócica C conjugada) acabou de ser incluída na rede pública, podendo ser administrada agora nos Postos de Saúde de São Paulo, mas aparece no calendário como indicada para bebês de 3 meses de idade. Vamos dar na Luísa nesta idade. Não há diferença entre a vacina disponível nos Postos de Saúde e nas Clínicas Particulares.
A doença meningocócica é contagiosa, podendo se manifestar com formas clínicas que vão desde um simples estado de portador da bactéria, sem sintomas, até formas graves com meningite e septicemia, de evolução potencialmente fatal em poucas horas. Nos últimos anos, tem havido predomínio do sorogrupo C, responsável por 75% dos casos de doença meningocócica em São Paulo em 2007.

Modo de Transmissão: De pessoa para pessoa, por secreções respiratórias, saliva, etc. O maior índice de contaminação é encontrado nas escolas e creches.

Reações adversas: Febre, dor no local da aplicação.

SAIBA MAIS:

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